Dessa forma já fica mais fácil destrinchar as mãos. E o melhor treino é desenhar obsevado a própria mão, em muito casos vai ser a melhor referência que pode ter! Se você for destro e precisar desenhar a mão direita, não vai ter jeito: desenhe a esquerda primeiro e depois faça o desenho dela invertido.
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. Vejam como os dedos parecem varas tortas, não obedecem às articulações. E atenção ao detalhe: o pulso não consegue dobrar mais do que 90º. Na correção os braços estão visíveis por baixo da roupa para que vejam melhor.
. Aqui deixamos a pose mais natural, pois estava muito "dura" e forçada. Por mais que as mãos estejam em posições complexas, vejam como a pose fica mais relaxada e mais à vontade. Esse é um caso que não tem jeito, só observando a própria mão para conseguir fazer.
E ficamos por aqui! Espero que consigam treinar melhor o desenho de mãos e para não precisar esconder ou de desenhá-las sempre fechadas. Seus desenhos ficarão muito mais expressivos!
Aproveitando a nossa conversa sobre rostos da aula 33, vamos agora tratar de algo mais prático: retratos.
Para desenhar o retrato de alguém, ainda que seja estilo mangá, não basta simplesmente desenhar um rosto que se assemelhe com o da pessoa. É importante sempre captar a expressão dela, assim como detalhes que dão uma peculiaridade a ela. Seja um sorriso característico, um jeito de olhar, uma curva diferente no nariz, o formato da cabeça... é sempre possível traduzir esses detalhes em mangá. |
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Pegamos aqui um exemplo bem radical: uma pessoa não japonesa. Perceba que o desenho mantém características de mangá, mas também mantém detalhes particulares do rosto da pessoa. Muito contrário do exemplo seguinte:
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Compare os dois desenhos. O segundo foi feito usando mais estereótipos de um rosto de mangá. Mas veja que no primeiro o formato do nariz está mais fiel, a curva na parte de cima dos olhos está arredondada, o rosto está mais alongado e a sobrancelha segue melhor a expressão da pessoa. E não é por isso que deixou de conservar as características dos desenhos japoneses.
Ainda que exista uma forma de se fazer mangá, isso não significa que você deve se prender a formatos padrão de olhos, nariz e formatos de rosto.
veja estes:
A pose está muito simétrica, o que nos faz perder interesse pelo desenho, ele fica muito estático (mais detalhes na aula 30) e o rosto não está muito expressivo. Existem diversas possibilidades de como refazê-lo, mas seguem as dicas com um exemplo de como fazer: coloque uma expressão mais acentuada, que mostre mais do personagem e movimente mais o corpo, só uma leve curvada no tronco para quebrar a simetria e veja como o desenho ganha mais vida.
. A figura no geral está boa, mas existem detalhes a se acertar. Por ser um desenho com traço mais realista, repare como o nariz ficou falso. A parte de baixo do nariz se liga ao rosto de uma forma diferente. E o queixo ficou sem volume, mesmo nas mulheres o queixo é um pouco cheio.
E ficamos por aqui com a nossa lição! Boa sorte com os seus retratos!
Olá a todos!
Desta vez vamos abordar um assunto que tem sido muito freqüente nas dúvidas dos nossos visitantes. Muitos aqui gostam de desenhar retratos, então vamos falar sobre rostos e o desenho da cabeça humana.
É comum uma pessoa que quer desenhar procurar algum material didático para ter alguma orientação inicial. A maioria dos livros e revistas que ensinam desenho costumam mostrar a seguinte forma de esboçar:. |
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Mas muitas vezes é difícil de entendê-la e como usar na hora de fazer o rosto e como encaixar o desenho nela, não é mesmo?
Vamos entender melhor: o rosto divide-se em 4 partes iguais. Se você traçar 3 linhas horizontais para dividir o rosto em 4, elas vão passar na altura do nariz, na altura dos olhos e onde termina a testa.
O formato da cabeça é oval. Para esboçar, desenhe um círculo e faça um prolongamento para baixo, que corresponde ao maxilar e vai até o queixo. Lembra que o rosto divide-se em 4 partes? 3 dessas divisões correspondem ao círculo e 1 delas ao prolongamento, ou seja: depois que desenhar o círculo, faça um prolongamento que mede um terço da altura do círculo.
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Nos livros essas divisões são mostradas porque são didáticas. Repare quantas informações tiramos delas! Servem de guia para sabermos a proporção da cabeça e onde encaixar cada um dos elementos do rosto.Na prática não precisamos marcar tudo isso na hora do esboço. Muitas medidas acabamos fazendo a olho mesmo. Desenhe apenas o círculo e o prolongamento do maxilar, e então marque o eixo que passa na altura dos olhos e o eixo vertical que passa no meio do rosto. Essas duas linhas se cruzam no centro da cabeça e são úteis para orientar o ângulo para onde está virada.
A partir daí é só desenhar!
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